DESIGN UNIVERSAL COMO PROMOTOR DE QUALIDADE DE VIDA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Introdução: O Design Universal surge como conceito na década de 1980, porém fatores sociais ligados ainda ao pós-segunda guerra mundial influíram significativamente na legislação dos direitos de pessoas com deficiência. Em sua aplicação o Design Universal se concentra como processo de democratização dos valores de usabilidade no processo conceptivo e produtivo de ambientes, espaços, objetos e informações, seguindo por princípio a identificação dos fatores essenciais da usabilidade para uma maior diversidade de pessoas. Sabe-se que historicamente as pessoas com deficiência, foram relegadas do espaço público, devido a diversos fatores tais como preconceitos, estigmatização e discriminação. A ausência de compreensão da singularidade dos seres humanos, das potencialidades e fragilidades de cada qual, relacionada à curva de Gauss, perpetua uma visão não inclusiva e acessível, fazendo com que as pessoas com deficiência tenham dificuldades de vivenciar a complexidade do meio urbano - escadas, calçadas íngremes, ausência de calçadas, dentre outras, são as barreiras arquitetônicas mais comumente encontradas. Objetivo: Descrever o design universal como uma prática possibilitadora de qualidade de vida para as pessoas com deficiência. Método: Trata-se de uma revisão da literatura integrativa de estudos publicados nos últimos 10 anos, listados nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico, realizada em novembro de 2021 utilizando a pergunta norteadora: Como o design universal pode fomentar qualidade de vida às pessoas com deficiência? Usou-se para pesquisa os descritores “Design Universal”, “Pessoa com Deficiência”, “Qualidade de vida”. Os critérios de inclusão foram: artigos de revisão completos em português, classificados por relevância. Foram excluídos artigos fora da temática e duplicados. No SciELO não houve nenhum artigo indexado, enquanto no Google Acadêmico, totalizaram-se 15 artigos encontrados, sendo 2 selecionados para esse estudo. Resultados: Dos 2 artigos analisados, nota-se ausência de dados que possam vir a corroborar de forma significativa na resposta à pergunta norteadora, o que pressupõe-se que a temática tem sido pouco explorada de forma diretiva. Entre os 12 artigos que não relacionam à temática de qualidade de vida e design universal para pessoas com deficiência; 4 expuseram de forma significativa a relação de qualidade de vida e design universal; e 5 a relação entre design universal e pessoas com deficiência. Mesmo que todos os artigos não expressem uma relação fortalecida entre design universal, qualidade de vida e pessoa com deficiência, percebe-se que tais materiais abordam a aplicação de dispositivos e concepções para amplitude da utilização de ambientes e objetos, em busca de alcançar uma maior a qualidade de vida das pessoas envolvidas. Conclusões: Dado que o design universal engendra-se como um conceito inclusivo nas formas em que se apresenta os objetos e espaços, nota-se um respeito pela diversidade humana, promovendo inclusão dos indivíduos em suas cotidianas atividades, o que é de grande contribuição para a vida das pessoas com deficiência. Assim, os autores destacam o design universal como uma ferramenta potente para promover a funcionalidade dos ambientes e objetos, ao qual pode possibilitar a autonomia dos seres, a independência para os usos e assim sendo, contribui-se na qualidade de vida da população.

UNIVERSAL DESIGN AS A PROMOTER OF QUALITY OF LIFE FOR PEOPLE WITH DISABILITIES

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  • Reference 1 .................................
Sağlık Akademisi Kastamonu-Cover
  • Yayın Aralığı: Yılda 3 Sayı
  • Başlangıç: 2016
  • Yayıncı: Esra DEMİRARSLAN
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