Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde define-se como estado biopsicossocial e não apenas ausência de doenças. São considerados profissionais da saúde toda pessoa atuante em uma profissão relacionada às ciências da saúde. Neste resumo evidencia-se a Enfermagem e a Psicologia, ambas profissões comprometidas com a saúde, qualidade de vida individual e coletiva, sendo o profissional de Enfermagem, Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar, atuante na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e consonância com preceitos éticos e legais. E o Psicólogo na aplicação de testes psicológicos ou clinicando nas áreas do comportamento humano, organizacional, educacional, esportivo, desenvolvimento, forense e jurídico. Em março de 2020, o mundo deparou-se com a pandemia SARS-CoV-2, causadora da Covid-19, houve preocupação diante da doença que espalhou-se rapidamente. Assim, um crescente aumento do número de mortes diagnosticadas com a doença, a falta de informações e protocolos para lidar com a mesma assolavam todos, principalmente quem atuava em serviços essenciais, destaque para os profissionais de saúde. Gerou-se a necessidade do distanciamento social, agilizando a revolução da tecnologia e a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), substituidoras do contato físico, pelo atendimento remoto denominado Teleatendimento. Objetivo: Descrever o impacto da pandemia na atuação dos enfermeiros e psicólogos durante o uso das ferramentas de TIC. Método: Trata-se de uma revisão da literatura integrativa de estudos publicados nos últimos 20 meses, listados nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico, realizada no período de novembro de 2021 utilizando a pergunta norteadora: Qual o impacto na qualidade de vida dos profissionais de saúde atuantes no teleatendimento no Brasil? E os descritores: teleatendimento, profissionais da saúde e COVID-19. Os critérios de inclusão foram: artigos completos em português, classificados por relevância, envolvendo especialidades de enfermeiros e psicólogos. Foram excluídos artigos fora da temática. Do total de 51 artigos encontrados, 12 foram selecionados para esse estudo. Em adição, foram utilizadas informações fornecidas pelo site do Ministério da Saúde, Conselhos Federal de Enfermagem e Psicologia. Resultados: Todos artigos apresentaram as TIC positivamente como uma ferramenta potente e possível de promoção em saúde. Pela psicologia, relata-se a prevenção do suicídio. Porém, todos os artigos evidenciam a ansiedade como decorrência da vivência da pandemia em modo pessoal e profissional. Este expressa ansiedades e julgamentos perante seu atendimento, ao qual, culturalmente cobra-se excelência. Por não se tratar de atendimento presencial, pode-se extrapolar os limites pessoais, como os horários de rotinas essenciais. Analisando os dados sobre a qualidade de vida dos profissionais envolvidos, percebe-se o afetar de forma significativa neste período. Conclusões: A pandemia vivenciada ofereceu um novo modo de percepção, provocando significativa alteração da atuação dos enfermeiros e psicólogos, ao notar a efetiva inclusão das ferramentas de TIC. Os serviços de saúde sobrecarregados por tantos atendimentos, falta de leitos, falta de profissionais, falta de protocolos para lidar com o novo normal, potencializaram e melhoraram a assistência mesmo que de forma remota. Acredita-se que as TIC aprimoram a atuação dos profissionais enfermeiros e psicólogos.